terça-feira, 12 de julho de 2011

Quando a criança mente

QUANDO A CRIANÇA MENTE

Professora: Gabrielle Rosa                                                            


            A criança costuma usar a mentira como uma forma de não ser julgada ou para ser beneficiada em alguma situação. Cabe aos pais e educadores a intervenção nestes casos, orientando-os sobre a gravidade e conseqüências que uma mentira poderá gerar.
            Deve-se saber diferenciar uma mentira “fantasiosa”, gerada por uma criança, onde o pensamento verdadeiro e a fantasia andam muito próximos, daquela que tem por objetivo a “enganação”. A mentira pode ser também caracterizada como um problema emocional, onde a história é muita bem elaborada tornando-a, às vezes, difícil identificar sua veracidade, e o próprio autor da mentira poder acabar acreditando nela também. Esta atitude pode se repetir muitas outras vezes à medida que o indivíduo percebe o “sucesso” da sua invenção e a credibilidade pelo próximo.
            É a partir dos primeiros anos de vida da criança, quando ela começa a diferenciar o certo do errado que se deve orientar, em casa e na escola, valores importantes, como a honestidade e o respeito. Segundo Rodrigues (http://guiadobebe.uol.com.br/como-lidar-com-as-mentiras-das-criancas/), a criança até os 5 anos de idade confunde a mentira com a verdade, uma vez em que ela lida muito com o mundo de fantasias. A partir dos seis anos, a criança ainda brinca com a sua imaginação e cria situações que não são reais, mas as invenções já são bem menores. A mentira torna-se intencional a partir dos sete anos, quando já adquiriu noções de valores sociais e sabe exatamente a diferença da verdade e da mentira. Normalmente, as crianças maiores mentem por temer repreensões e castigos, para fugir das suas responsabilidades, chamar a atenção dos pais ou melhorar a auto-estima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário